Os minérios são indispensáveis para a manutenção da actividade industrial, tendo em vista que produtos como automóveis, máquinas, tractores, cimento, entre outros, são fabricados a partir de matérias-primas vindas dessa extracção. Com o crescimento da população mundial houve a necessidade de retirar da natureza um volume cada vez maior desse tipo de recurso.
Mas a mina de ouro produz profundos impactos nos ambientes fluviais, destruindo as margens dos rios e modificando profundamente a paisagem. Sem contar que contamina as águas com aplicação de mercúrio e outros detritos; o prejuízo ambiental é muito elevado, pois os rios são assoreados, a fauna é contaminada, a cobertura vegetal é retirada e compromete a saúde do homem como problemas no sistema nervoso, baço, pancreas, pulmões, olhos, rins etc.
Os danos gerados nas áreas onde são desenvolvidas a mineração são irreversíveis. Diante desses factos percebemos que o lucro da extracção mineral fica nas mãos de uma minoria e os prejuízos ambientais para toda a população actual e também futura.
Por tudo isto as minas de Jales foram alvo de um projecto de requalificação ambiental, pois tratava-se de um dos maiores pontos de poluição do ambiente de Trás-os-Montes, cujos efeitos nocivos nas populações e na fauna, flora e recursos hídricos são conhecidos. A intervenção passou pelo controlo e monitorização de efluentes saídos das escombreiras, bem como a construção de bacias em betão armado para a recepção dos mesmos, afim de serem tratados.
As escombreiras foram seladas com tela, levando aproximadamente 80 cm de terra virgem, onde se procedeu a plantação e hoje a plantação é visível.
As escombreiras foram seladas com tela, levando aproximadamente 80 cm de terra virgem, onde se procedeu a plantação e hoje a plantação é visível.
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